"Conheça o case sucesso da Incorporadora Ecoesfera
Uma lição de vida que se transforma em case de sucesso. Uma conversa com o pai, em janeiro de 2002 transformou a trajetória pessoal e profissional do empresário Luiz Fernando Lucho do Valle. “Quatro dias antes de falecer, meu pai me pediu para fazer o que ele não havia conseguido realizar: pensar em ações práticas para tornar o mundo melhor”, relata o atual presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis, durante debate realizado pelo Sinduscon-PR, no dia 27 de outubro.
Depois daquela conversa, Lucho do Valle repensou a vida e foi em busca de uma atividade que tivesse como foco a qualidade de vida das pessoas. “Foi quando vi um anúncio do primeiro empreendimento sustentável lançado nos Estados Unidos, e passei a pesquisar de forma mais aprofundada o tema sustentabilidade”, conta, acrescentando que em 2004, criou a Ecoesfera, em São Paulo. A incorporadora, que aposta em condomínios residenciais sustentáveis, voltados à classe média, cresceu expressivamente — nos últimos quatro anos, já foram lançadas mais de seis mil unidades, a preços competitivos.
Dentre os diferenciais implantados nos empreendimentos da Ecoesfera, Lucho do Valle destaca a placa de energia solar, captação e reuso de água proveniente da chuva, estação de tratamento de esgoto, coleta seletiva de lixo, tubulação escoamento de óleo de cozinha, pomar e herbário, dentre outros. “Alguns desses componentes ainda geram receita para o condômino, através da comercialização de materiais recicláveis e do óleo de cozinha para produção de biodiesel”, frisa.
Reflexo econômico das ações sustentáveis
Nos empreendimentos da Ecoesfera são implantados dois sistemas para tratamento e reaproveitamento da água — o de tratamento do esgoto, onde toda água proveniente das torneiras e dos chuveiros vai para a estação de tratamento e volta para ser reutilizada nas descargas, e outro sistema é a captação da água de chuva que recebe tratamento, é armazenada e utilizada nas áreas comuns dos edifícios e irrigação das áreas verdes.
“Vale ressaltar que estas estações são instaladas no início das obras e a água também reaproveitada é utilizada na limpeza dos caminhões que abastecem a obra. Com esse processo calculamos que, em um edifício de 100 unidades, a economia por apartamento é de R$ 400,33 por mês e R$ 4.804 por ano”, salienta.
O presidente da Ecoesfera acredita que o brasileiro está cada vez mais sensível às questões ambientais. “Acredito que, em dois anos, a implantação de itens como placas solares, estações de tratamento e captação de água, e coleta de lixo serão obrigatórios no mercado da construção civil e toda a empresa que não fizer “a sua parte” estará descartada por este novo consumidor”, finaliza.
O presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, destacou que a sustentabilidade não se restringe a um certificado, pois é uma questão de compromisso da empresa. “Um ‘selo’ não comprova práticas sustentáveis. O que nos preocupa é a indústria da certificação, que se atém apenas às questões comerciais e econômicas”, opina."
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